quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

FORMAÇÃO E INDEPENDÊNCIA DO CANADÁ - 9º ano (8ª Série)


FORMAÇÃO E INDEPENDÊNCIA DO CANADÁ



HISTÓRIA do CANADÁ

Pré-história

Os primeiros homens, procedentes provavelmente da Ásia, chegaram ao território norte americano há talvez 30.000 anos atrás, cruzando hoje pelo Estreito de Behring, faixa de terra que unia a Sibéria com o Alasca. Daqui foram-se deslocando paulatinamente para o sul. Estes primitivos povos desenvolviam uma cultura própria muito antes que os primeiros europeus chegassem.



Primeiros Exploradores

É provável que os vikings navegaram pelo litoral canadense pelo ano 1000 e se estabeleceram em uma pequena colônia ao norte de Terranova, sendo este o primeiro contato de Canadá com os europeus.

Desde o século XV os pescadores britânicos e normandos operavam nos grandes bancos de Terranova. Em 1497-98 John Cabot percorre a costa desde Terranova até a Nova Escócia em uma expedição promovida pelo rei Enrique VII da Inglaterra. Porém a exploração mais importante a realiza Jacques Cartier que percorre em 1534 o Golfo de São Lorenço. No ano seguinte, remontando o rio, chega até o que hoje é Montreal.

Calcula-se que no século XV, momento em que chegam os colonizadores do Velho Mundo, antes da expansão colonial, uns 300.000 homens -entre índios e esquimós- ocupavam o território que na atualidade corresponde a Canadá. Estes aborígenes viviam basicamente da caça, pesca e agricultura.

No século XVI exploradores britânicos e franceses percorrem América do Norte. A princípio do século XVII as companhias começaram a assentar-se em Acadia (Nova Escócia) e na cidade de Quebec. Não se estabelecem povoados até apreciar-se a importância do comércio de peles, sendo os primeiros os de Port Royal (Nova Escócia) em 1605 e Quebec em 1608. Desde cedo caçadores e missionários chegam aos Grandes Lagos e em 1682 La Salle chega até a desembocadura do Mississipi. Samuel de Champlain, explorador, escritor, cartógrafo e pai da Nova França, deu um impulso definitivo à história do Canadá quando, em 1608, funda um assentamento em Quebec. Já não século XVII França reclama um Império que se estende desde o Lago Superior até o Golfo do México. Os franceses se estabelecem ao longo do rio São Lorenço e em volta dos Grandes Lagos, enquanto que os britânicos ficam na Baia de Hudson e na costa atlântica.



Colonialismo Europeu

Alguns historiadores acreditam que o português João Vaz Corte Real tenha sido o primeiro europeu a oficialmente desembarcar em terras canadenses, ao comando de uma expedição luso-dinarmaquesa, embora poucos historiadores acreditem na existência de tal expedição, devido à ausência de referências.

O primeiro europeu reconhecidamente a pisar em terras canadenses foi o italiano John Cabot, trabalhando oficialmente sob o comando da coroa inglesa. Portugueses explorariam a costa canadense durante as primeiras décadas do século XVI, mas a colonização viria somente quando os ingleses, e especialmente os franceses, se estabeleceram a partir da década de 1540. Os ingleses não tiveram uma forte presença no antigo Canadá (instalando-se nas atuais províncias de Nova Escócia e Terra Nova e Labrador, sendo que o Rio São Lourenço e outras regiões estratégicas estavam nas mãos dos franceses. A Nova França (Nouvelle-France) continuava a se expandir. Essa expansão foi não foi bem aceita pelos huron, iroqueses e, principalmente, pelos ingleses e colonos americanos das Treze Colônias britânicas, desencadeando uma série de batalhas que culminou no Tratado de Paris - na qual os franceses aceitam ceder seus territórios da Nova França para os ingleses.

Os ingleses, que já então dominavam o imenso Território do Noroeste (que à época incluía também as atuais (ou parte de) províncias canadenses de Alberta, Saskatchewan, Manitoba, e Nunavut) passaram o Ato de Quebec, que permitiu aos franceses estabelecidos no antigo Canadá que continuassem a manter seu código civil e sancionou a liberdade de religião e de idioma - permitindo que a Igreja Católica e a língua francesa continuassem a sobreviver no Canadá até os dias atuais.

Com a Guerra de Independência dos Estados Unidos da América, que durou de 1775 até 1783, o Canadá recebeu levas de colonos leais aos britânicos, provenientes das Treze Colônias britânicas rebeldes. Tais colonos se estabeleceram no que é a atual província de Ontário. Com isso, os britânicos decidiram separar o Canadá em dois, criando o Canadá Superior (atual Ontário) e o Canadá Inferior (atual Quebec), além do território de Nova Brunswick (antiga Acádia - parte dos territórios antigamente colonizados pelos franceses).

Os próprios americanos, em 1812, invadiram o Canadá Inferior e o Canadá Superior, numa tentativa de anexar o resto das colonias britânicas na América do Norte, desencadeando a Guerra de 1812. Os americanos não tiveram sucesso - mas ocuparam temporiamente as cidades de York (atual Toronto) e Quebec, queimando-as ao sair.

Em 1837, houve-se uma grande rebelião de colonos, tanto no Baixo Canadá quanto no Alto Canadá. Isso levou os britânicos à uma tentativa de assimilar a cultura francesa à inglesa - entre outras coisas, o Baixo Canadá e o Alto Canadá foram unidas numa única províncias do Canadá.

O medo de uma segunda invasão americana, gerando imensas despesas em relação ao quesito segurança (mais tropas, armamentos, suprimentos, etc), aliado ao fracasso britânico em assimilar os franceses em 1830, fez com que a idéia da Confederação Canadense (mentalizada por colonos canadenses), cujo objetivo era integrar o Canadá e defender melhor a região de um eventual ataque americano, fosse aprovada pelos ingleses. Em Primeiro de julho de 1867, as províncias do Canadá, Nova Brunswick e Nova Escócia tornaram-se uma federação (porém, ainda com fortes laços com os ingleses).

Descoberta do Canadá

A região é descoberta e revindicada em 1497 por John Cabot, um navegador veneziano, que navegava a serviço da Coroa britânica. A colonização, no entanto, tem início com os franceses, em 1554, a partir do desembarque de Jacques Cartier no golfo de São Lourenço.

Em 1629, os ingleses tentam conquistar Quebec (cidade fundada pelos franceses em 1608), mas só começam a se instalar na região dos Grandes Lagos em 1717.

Ingleses e franceses lutam entre si no Canadá por quase 80 anos, como reflexo das guerras entre suas metrópoles na Europa. E finalmente, em 1759, as tropas inglesas conquistam Québec. Contudo, um tratado de paz assinado em 1763 reconhece o controle britânico sobre o Canadá. E, mesmo derrotados, os colonos franceses conseguem preservar seus direitos sob a tutela britânica.

Em 1774, a Lei de Quebec permite que a população de origem francesa preserve sua língua, seus costumes e leis civis.

A expansão para o oeste é impulsionada por caçadores de peles e aventureiros, que acabam por exterminam a maior parte dos indígenas, até a chegada da expedição de Alexander Mackenzie à costa do Pacífico em 1793.

Em 1841, o Reino Unido unifica as colônias de Ontário e Quebec como província do Canadá. E os demais territórios vão sendo incorporados gradativamente.



Canadá Independente

O marco da independência é o British North America Act, de 1867, que cria o Poder Legislativo nos moldes do Parlamento britânico, ainda subordinado ao Reino Unido. Mas, após a participação militar do Canadá na I Guerra Mundial, o país é aceito em 1919 como membro autônomo da Liga das Nações.

A independência completa-se em 1931, com o Estatuto de Westminster. Enquanto isso na província do Québec as reivindicações por autonomia da província crescem depois da II Guerra Mundial. Como forma de apaziguar os animos dos separatistas, em 1969, o francês é adotado como uma das línguas oficiais do país, ao lado do inglês.

Em 1980, um projeto de independência é derrotado no plebiscito popular. E em 1992, uma proposta do governo federal de conceder maior grau de autonomia à província é considerada insuficiente e rejeitada pelos eleitores de Québec.

No ano de 1995, os separatistas são derrotados em novo plebiscito por apenas 50 mil votos de diferença. Após a eleição do líder pró-independência Lucien Bouchard como primeiro-ministro da província de Québec (cargo equivalente ao de governador no Brasil), o governo central tenta acalmar os ânimos separatistas convidando dois federalistas de Québec a integrar seu ministério.

A partir de 1984 com o governo do conservador Brian Mulroney, o Canadá intensifica os laços econômicos com os EUA. E, em 1988 é assinado um acordo de livre comércio entre os dois países, primeiro passo para a adesão canadense ao Nafta, que se oficializa em 1º de Janeiro de 1994.

Mas popularidade de Mulroney despenca em 1993, diante dos altos índices de inflação e desemprego, e ele renuncia ao cargo de Primeiro Ministro em Junho, sendo substituído pela correligionária Kim Campbell.

Nas eleições de Novembro, os conservadores sofrem uma derrota esmagadora, perdendo 153 das 155 cadeiras que tinham no Parlamento. O líder do vitorioso Partido Liberal do Canadá, Jean Chrétien, torna-se primeiro-ministro e adota uma política de austeridade para combater o enorme déficit público.

Em Abril de 1997, Chrétien aposta na alta popularidade e anuncia a antecipação das eleições parlamentares em 18 meses. O resultado do pleito realizado em Junho, no entanto, dá ao Liberal uma vantagem de apenas quatro cadeiras.

Enfraquecido, Chrétien passa por um período de dificuldade para continuar seu projeto de ajuste econômico, que prevê reforma do sistema de Previdência Social e posterior redução de impostos. Contudo consegue realizar todas as suas promessas, e nas eleições federais de 2001 o Partido Liberal do Canadá de Jean Chrétien retoma grande parte das cadeiras do Parlamento perdidas em 1997.

FORMAÇÃO E INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - 9º ANO (8ª SÉRIE)


FORMAÇÃO E INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA


A independência dos Estados Unidos serviu como um ponto de referência no processo político e econômico que resultou no fim o antigo regime. Por causa disso desenvolveu-se na América do Norte um tipo de regime político renovado: a República, baseada na democracia representativa.


Os Estados Unidos teve origem com trezes colônias inglesas na América, isto a partir do século XVII. Num período de dois séculos, foi reunido mais de 2 milhões de habitantes. Entre colônias do Norte e do Sul havia grandes diferenças. Isto porque nas colônias do norte, a estrutura administrativa era baseada em uma ocupação de pequenas propriedades e colonos livres; nas do sul, era o oposto: grandes fazendas de produtos tropicais, cultivados por escravos africanos. Mesmo com essas diferenças,e como conseqüência, os vários conflitos resultantes, não impediu a formação de uma nação soberana e unificada.


As colônias do Norte e do Centro tiveram um desenvolvimento bem deferente das do Sul. Nestas regiões predominavam as pequenas e medias propriedades. O trabalho era livre, exercido por colonos que fugiram da Europa por motivos políticos ou religiosos.


Por causa do clima da região, os produtos agrícolas eram semelhantes aos cultivados na Europa, isto gerava pouca lucratividade. Isso enfraqueceu o comércio com a metrópole, pois, não havendo cargas que fossem e viessem da metrópole para colônia e vice e versa, o frete ficava caro. Apesar de proibida a existência de manufaturas, os ingleses permitiriam aos colonos do centro-norte uma certa autonomia econômica.


Manufaturas e policulturas trouxeram desenvolvimento econômico. O excedente logo passou a ser comercializado com as colônias do Sul, abastecidas até então pela metrópole. A região Sul, por ser mais próxima dos trópicos, passou a se especializar no cultivo de produtos como tabaco, anil e algodão, destinados a exportação. O comércio de produtos tropicais dava muitos lucros para a camada dominante. Essa forma de exploração também afetou a estrutura da propriedade e das relações de trabalho. Ali predominavam a grande propriedade, a monocultura e o trabalho escravo.


As atividades comerciais dos colonos do Norte ultrapassaram as fronteiras da nova Inglaterra. Começam a surgir os triângulos comerciais. O de mais destaque foi o que envolvia a exportação de peixe, gado e produtos alimentícios para as Antilhas. Lá, os colonos-comerciantes compravam melaço, rum e açúcar. Em Nova York e na Pensilvânia, transformavam o melaço em mais rum, que trocavam por escravos na África. Estes eram vendidos nas Antilhas ou nas colônias do Sul.


Outro triangulo começava na Filadélfia, Nova York, com carregamentos trocados na Jamaica por melaço e açúcar. Esses produtos eram levados para a Inglaterra e trocado por tecidos e ferragens, que eram trazidos para a Filadélfia.


As leis inglesas de navegação não tinham como proibir o desenvolvimento das colônias do Norte, isto porque estas leis não tinham como ser aplicadas. Mas quando o comercio colonial começou a concorrer com o metropolitano, naturalmente começaram a surgir atritos que resultaram na emancipação das treze colônias.


A reação da metrópole


O crescimento do comercio colonial começou a preocupar a Inglaterra, isto induziu a uma mudança na política. Outro dado importante que contribuiu para a mudança: foi a Guerra do Sete Anos (1756-1763), entre ingleses e franceses. Como a Inglaterra venceu, ela se apossou de grande parte do território colonial Francês.


Ao mesmo tempo, o Parlamento inglês decidiu aumentar as taxas e os direitos da Coroa na América, para assim pagar parte dos custos da guerra. Esta medida tinha como objetivo também punir os colonos, porque durante a guerra, eles aproveitaram para fazer negócios com os franceses no Canadá e nas Antilhas e ainda cederam homens e recursos materiais aos inimigos.


George Grenville, primeiro-ministro inglês, decidiu colocar nas colônias uma força militar de 10 mil homens. O Parlamento também aprovou duas leis para arrecadar mais dinheiro as: Lei do Açúcar (1764) e a Lei do Selo (1765).


» Lei do Açúcar: esta lei estabelecia novas taxas alfandegárias sobre grande quantidade de produtos estrangeiros, entres estes estavam o melaço antilhano, que era importante para a fabricação de rum e açúcar.


» A Lei do Selo: esta lei exigia que fossem colocados selos em documentos legais, contratos comerciais, jornais e até em baralhos. Esta lei desagradou muito aos colonos, que protestaram, e fizeram uma reunião em Nova York, em 1765, o Congresso da Lei do Selo, que, mesmo afirmando serem fieis a Coroa, decidiram boicotar o comercio inglês. O resultado foi a revogação desta lei e a redução das taxas sobre o melaço.


Havia problemas não só de ordem econômica, mas também intelectual, pois a elite norte-americana e muitos dos colonos estavam sendo influenciados pelos ideais iluministas. Essas pessoas tinham o sonho da formação de um novo país, independente e livre.


Os colonos continuaram a contestar o direito legislativo do Parlamento inglês, recusando-se a cumprir a Lei do Aquartelamento (1765). Lei que exigia aos colonos que contribuíssem com alojamento, comida e transportes para as tropas inglesas enviadas as colônias.


Em 1767, o novo primeiro-ministro, Charles Townshend, fez mais uma exigência: que os colonos pagassem mais impostos sobre produtos importados. estes foram chamados Atos Townshed. A resposta dos colonos foi o boicote as mercadorias inglesas. Por causa disso, em 1770, foram abolidos os Atos Townshend, menos o imposto referente ao chá.


A crise teve o auge em 1773, porque a Lei do Chá dava o monopólio desse comercio a Companhia das Índias Orientais. A Companhia transportaria o chá diretamente das índias para América. Esta atitude deu grandes prejuízos aos colonos norte-americanos.


Mesmo assim o Parlamento ainda reagiu, pois em maio de 1774, o porto de Boston foi interditado até o pagamento dos prejuízos; Massachusetts e Boston ficaram sob controle militar.


Até 1763, o governo inglês tinha incentivado o povoamento a oeste das colônias, com o objetivo de combater as pretensões de invasão dos franceses e espanhóis.


Como a situação não estava de agrado do governo inglês, este resolveu mudar sua política no que diz respeito a ocupação das terras a oeste das treze colônias, já que a guerra dos sete anos havia acabado e agora as terras estavam em seu poder. Então em 1763, o governo proibiu a ocupação dessas terras por mais colonos norte-americanos. Então, em 1774, publicou o Ato de Quebec, onde toda a região do Ohio e do noroeste passou a ser da província de Quebec (no atual Canadá).


O resultado destas novas leis foi a falência dos primeiros colonos que, para pagar suas dívidas tiveram de vender suas propriedades e avançar em direção ao Oeste em busca de novas terras.


Em 1764, teve a Lei da Moeda, que proibia a emissão de dinheiros na colônia, isto servia para limitar a alta de preços dos produtos agrícolas e tornavam mais difícil a situação dos plantadores.


A Guerra de Independência Americana (1776-1783)


Os representantes dos colonos ficaram revoltados com as leis extremistas da metrópole, por isso reuniram no Primeiro Congresso Continental de Filadélfia, realizado em setembro de 1774.


Este congresso não tinha caráter não-separatista, mas foi decido enviar uma petição ao rei e ao parlamento inglês, com um pedido de revogação daquelas leis, em nome da igualdade de direitos dos nortes-americanos.


O Segundo Congresso Continental de Filadélfia, em maio de 1775, já assumia posições claramente separatistas. Em junho de 1776, a Virginia tomou a iniciativa de proclamar sua independência, por publicar uma Declaração dos Direitos Humanos. Para chefiar a resistência, foi nomeado George Washington. Em 4 de julho de 1776, quando estavam todos reunidos na Filadélfia, os delegados de todos os territórios promulgaram a Declaração da Independência redigida por Thomas Jefferson, com mudanças introduzidas por Benjamin Franklin e Samuel Adams.


A Guerra de Independência iniciou em março de 1775, quando Boston foi tomada pelos norte-americanos. Um problema enfrentado pelas forças rebeldes foi a falta de organização. Pois cada região encarava a guerra de um ponto de vista. Por exemplo: Os colonos canadenses permaneceram fiéis a Inglaterra. Os voluntários do exercito, alistados por um ano, quando vencia o seu tempo abandonavam a luta para cuidar de suas colheitas. Os oficiais, geralmente eram estrangeiros, e não se sentiam tão envolvidos no conflito.


A conseqüência foi a derrota em Nova York. Mas na Filadélfia os colonos ganharam novos ânimos, quando venceram a batalha de Saratoga.


Na França, a monarquia francesa estava muito interessada nos acontecimentos na América, pois eles colocavam em dificuldades sua grande inimiga, a Inglaterra.


Os norte-americanos tinham a certeza que somente com o apoio de alguma potência européia teriam forças para enfrentar com sucesso as forças inglesas.


O resultado da batalha de Saratoga acabou por dar uma espécie de garantia à França de que seria vantajoso para ela apoiar os norte-americanos, então em fevereiro de 1778, estabeleceu com o Congresso norte-americano um tratado de amizade, aliança e comércio. Este acordo assegurava aos rebeldes o apoio francês em homens, armas e dinheiros.


Com a ajuda marítima francesa, a guerra estendeu-se até o Caribe e as Índias. Em 1779, La Fayette conseguiu o envio para o território americano de 7500 franceses comandados pelo general Rochambeau. Nesse mesmo ano, a França conseguiu o apoio da Espanha para entrar na luta contra a Inglaterra. Em 1783, a Inglaterra sem mais nenhuma opção teve de reconher a independência dos Estados Unidos da América pelo Tratado de Versalhes. As fronteiras do novo país foram assim bem estabelecidas, a saber: ao noroeste, nos Grandes Lagos; a oeste, no rio Mississipi.


Em 1787, foi proclamada a Constituição norte-americana. baseada no espírito do Iluminismo, a Carta Constitucional definia o Estado como Republica Federativa presidencialista, esta estabelecia a existência de três poderes independentes: Executivo, Legislativo e Judiciário.


O chefe do executivo seria o Presidente da Republica, eleito pelo período de quatro anos por representantes das Assembléias dos cidadãos( o povo).


Comporiam o Legislativo, ou Congresso: a Câmara dos representantes, com delegados da cada estado proporcional ao número de sua população; e o Senado, com dois representantes por estado. O congresso ficaria com a função de votar leis e orçamentos. Uma Corte Suprema composta por nove juízes indicados pelo presidente resolveria os conflitos entre os estados e entre estes e a União.

GUERRA DE SECESSÃO E NEW DEAL - 9º ANO (8ª SÉRIE)


9º Ano (8ª SÉRIE) GUERRA DE SECESSÃO e NEW DEAL



Introdução

A Guerra de Secessão foi um conflito militar que ocorreu nos Estados Unidos, entre os anos de 1861 e 1865. De lado um ficaram os estados do sul contra os estados do norte.




Causas:

Os estados do sul tinham uma economia baseada no latifúndio escravista e na produção, principalmente de algodão, voltada para a exportação. Enquanto isso, os estados do norte defendiam a abolição da escravidão e possuíam suas economias baseadas na indústria. Esta diferença de interesses deflagrou o conflito.

A forte tradição de autonomia estadual: era muito forte a convicção nos estados americanos (sobretudo nos do Sul, escravistas) que a adesão aos EUA durante a independência era um ato voluntário. Isso implicava também no direito de secessão ou separação, caso a união não fosse mais vista como vantajosa aos interesses dos estados. Esse argumento foi central na decisão sulista de constituir um outro país separado do Norte, em 1860.

A Questão da Escravidão. A decisão de manter a escravidão ou aboli-la era responsabilidade dos estados, que tinham a autonomia nessa questão desde a independência. Os estados do Norte (capitalistas), não dependiam da escravidão e a aboliram, enquanto os estados do Sul, por dependerem dela em suas plantations, decidiram mantê-la. O desenvolvimento industrial do Norte na primeira metade do século XIX, com sua sociedade cada vez mais moderna e inspirada no liberalismo político, tendia a gerar um confronto com o escravismo no Sul. A escravidão sulista era cada vez mais criticada pelos nortistas como um regime atrasado, obstáculo à modernização dos EUA. Com efeito, na década de 1850 o movimento abolicionista cresceu e uma visão simpática aos negros expandiu-se.

A Questão Tarifária. Os estados sulistas tinham poucas indústrias e eram importadores de produtos industriais, defendendo o livre-comércio. Os estados nortistas, ao contrário, defendiam o protecionismo alfandegário contra a concorrência estrangeira.

A Questão do Oeste. Sulistas e nortistas disputavam o status dos novos estados do Oeste, que determinaria o equilíbrio entre as bancadas parlamentares abolicionistas e escravistas no Congresso, favorecendo ou não a proibição da escravidão. Pelo Ato do Kansas-Nebraska (1854), esses estados poderiam optar pela adoção do trabalho escravo, contrariando os acordos anteriores.

A radicalização do movimento abolicionista (1854-1860). Surgiram sociedades secretas que ajudavam a fuga de escravos e organizações políticas que pressionavam pela intervenção federal contra a escravidão. Em 1854, foi criado o Partido Republicano, defensor da abolição. Os republicanos cresceram eleitoralmente em 1855-1860, assustando os sulistas, o que aumentou a tensão na relação entre as duas regiões.

Em 1860, o candidato do Partido Republicano, senador Abraham Lincoln, venceu as eleições presidenciais, alarmando o Sul. Temendo que Lincoln abolisse a escravidão, sete estados sulistas, sob iniciativa da Carolina do Sul, resolveram separar-se dos EUA (dezembro 1860) antes que ele tomasse posse (março 1861). Os estados separatistas (Mississipi, Flórida, Geórgia, Alabama, Louisiana e Texas, além da Carolina do Sul) formaram um novo país, os Estados Confederados da América ou Confederação e elegeram Jefferson Davis presidente. Lincoln tomou posse e, embora tentasse uma conciliação, afirmou que a União – a unidade política dos EUA e o nome pelos quais ficaram conhecidos os estados nortistas – era perpétua. A Confederação manteve-se irredutível e, em abril de 1861, forças sulistas e nortistas entraram em confronto pela posse do Forte Sumter, em Charleston, na Carolina do Sul, guarnecido por soldados da União. Era o início da Guerra da Secessão, que deixou o país dividido: em maio, outros quatro estados sulistas aderiram à Confederação: Virgínia, Carolina do Norte, Tennessee e Arkansas, elevando para onze o número de estados separatistas. Mas os estados escravistas de Delaware, Maryland, Kentucky e Missouri apoiaram a União, assim como a parte ocidental da Virgínia. (Uma parte do exército sulista era leal à União, o que dificultou a situação para os sulistas.)

O conflito militar

As forças do Sul. A Confederação possuía 9 milhões de habitantes, sendo 4 milhões de escravos. Começou a guerra com 35 mil soldados e chegou a mobilizar mais de 700 mil. Tinha a vantagem de possuir melhores oficiais do que o Norte e contar com apoio da Grã-Bretanha e da França, que lhe forneceram armas. Mas não possuía quase nenhuma base industrial (os armamentos eram, em sua maioria, importados), tinha menos recursos financeiros e uma população menor do que a da União.

As forças do Norte. A União possuía 22 milhões de habitantes. Iniciou a guerra com 19 mil soldados mas conseguiu nos anos seguintes recrutar mais de 1,5 milhões. O apoio dos estados do Oeste, a sua base industrial (já a terceira maior do mundo, inclusive belicamente), sua rede ferroviária, seu poder financeiro e o tamanho da sua população foram decisivos para sua vitória a longo prazo.

Em um primeiro momento, a vantagem militar esteve com os sulistas mas com tempo a União fez sentir a sua superioridade numérica, econômica e moral:

(I)                                           os portos do Sul foram bloqueados pela marinha do Norte, impedindo o contato com a Grã-Bretanha e a França;

(II)                                        Lincoln lançou a Proclamação da Emancipação (setembro 1862) declarando livres os escravos dos estados rebeldes(sulistas, contra a União), legitimando a guerra como uma campanha justa contra a escravidão e mobilizando os negros do Norte contra a Confederação;

(III)                                      a estratégia militar do general Ulysses S. Grant, Comandante-Chefe da União, de destruição do território sulista, enfraquecendo o moral dos rebeldes, e de atacar continuamente e sem descanso o exército confederado (comandadas por Robert E. Lee), sem se preocupar com as perdas nortistas. A partir de 1864, as principais cidades do sul foram tomadas e incendiadas, incluindo Richmond, a capital da Confederação, em abril de 1865 . No mesmo mês da queda de Richmond, as forças sulistas se renderam, derrotadas. A mais violenta guerra da história dos EUA matou 620 mil americanos (360 mil da União e 260 mil da Confederação) e deixou 500 mil feridos.



Consequências

- A escravidão foi abolida, atendendo aos interesses dos estados do norte. Apesar disso, os negros não tiveram nenhum programa governamental que lhes garantissem a integração social. Após a liberdade, foram marginalizados pela sociedade.

- A região sul foi ocupada militarmente até o ano de 1877.

- O processo de industrialização do norte intensificou-se ainda mais, gerando mais riqueza na região. Por outro lado, o sul passou por uma crise, perdendo influência política.

Ao decretar a vitória do norte, o modelo industrialista passou a nortear a política econômica norte-americana. Já em 1863, os escravos foram libertos. Com o rápido processo de desenvolvimento do capitalismo, a nação norte-americana se tornou uma das principais potências econômicas do mundo contemporâneo.

A vitória do Norte restaurou a unidade territorial dos EUA, aboliu a escravidão em todo o país (13a Emenda à Constituição, em 1865, ampliando a Proclamação da Emancipação) e permitiu um grande desenvolvimento do capitalismo industrial americano nas décadas seguintes. Contudo, os escravos libertados não receberam ajuda do Estado e a maioria esmagadora continuou vivendo na pobreza, ficando marginalizada politicamente. Além disso, o ressentimento sulista, sobretudo a ação de aventureiros nortistas a procura de cargos políticos no Sul com apoio dos negros, refletiu-se no aparecimento de grupos terroristas racistas (a Ku Klux Klan) e na criação de leis que segregavam os negros dos brancos, negando-lhes vários direitos. Além disso, o inconformismo com a derrota da Confederação levou um sulista radical a assassinar Lincoln em um espetáculo teatral, em Washington (14 abril 1865).



NEW DEAL

Devido à crise de 1929 que os Estados Unidos da América enfrentavam foi criado o New Deal (novo acordo), com o intuito de o estado intervir na economia, onde este era liberal, ou seja, os norte americanos viviam o chamado liberalismo econômico onde o estado não intervém nas atividades econômicas. Este foi o maior fator para o fim do capitalismo liberal.

O “novo acordo” foi um conjunto de medidas criado no governo de Franklin Delano Roosevelt (1933-1945), que foi inspirado nas idéias do economista John Keynes onde visava tomar medidas econômicas que garantissem o pleno emprego dos trabalhadores. Keynes defendia, também, uma redistribuição de lucros pra que o poder aquisitivo dos consumidores aumentasse de acordo com o desenvolvimento dos meios de produção.

O New Deal abrangia a agricultura, a indústria e a área social. Entre as principais medidas estavam:

- Concessão de empréstimos aos fazendeiros arruinados para que pagassem as suas dívidas e reordenassem a produção;

- Controle da produção visando à manutenção dos preços dos produtos;

- Fixação dos preços de produtos básicos, como carvão, petróleo, cereais etc.

- Realização de diversas obras públicas, para a criação de novos empregos, visando os milhões de desempregados.

- Aumento do salário dos empregados;

- Criação de um salário-desemprego para aliviar a situação da miséria dos desempregados;

- Jornada de trabalho de 8 horas;

- Legalização dos sindicatos;

- Erradicação do trabalho infantil;

- Erradicação da previdência social;

Este programa não liquidou totalmente a crise econômica, mas manteve a estabilidade. A partir de 1935, a economia do país voltou a se estabelecer, mas só se restabeleceu totalmente com a Segunda Guerra Mundial.




terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

OMC E BLOCOS ECONÔMICOS - 8º ANO (7ª SÉRIE)


OMC – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO e BLOCOS ECONÔMICOS

A OMC, Organização Mundial do Comércio, sediada em Genebra, Suíça, tem como missão facilitar, ampliar e estabelecer as “regras do comércio” entre seus Estados – membros que atualmente conta com 156 países. É uma instituição internacional que atua na fiscalização e regulamentação do comércio mundial. Para isso, a organização busca a liberalização do comércio, atuando também como um fórum para que representantes de diferentes governos discutam acordos e resolvam possíveis disputas comerciais.

Antes da instauração da OMC existia o GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio) que foi implantado a partir de 1947 para estabelecer o livre comércio, no entanto, não havia uma consideração em relação às disparidades existentes entre os países, dessa forma, todos os tributos de exportação e importação eram iguais, com isso as economias fragilizadas nem sempre conseguiam prosperar economicamente.

As maiores dificuldades que a Organização Mundial do Comércio encontra estão relacionadas ao protecionismo, como as que ocorrem na França, que taxou todos os produtos agropecuários, a inserção de tributos impede a entrada de mercadorias dessa natureza, oriundos de outros lugares, com essa atitude o governo visa proteger os seus produtores. Na verdade, a intenção dos países desenvolvidos é que as barreiras alfandegárias sejam retiradas, no entanto, somente para entrada de seus produtos em outros territórios, já no processo contrário querem estabelecer medidas protecionistas.

Funções da OMC

- Regulamentar e fiscalizar o comércio mundial;

- Resolver conflitos comerciais entre os países membros;

- Gerenciar acordos comerciais tendo como parâmetro a globalização da economia;

- Criar situações e momentos (rodadas) para que sejam firmados acordos comerciais internacionais;

- Supervisionar o cumprimento de acordos comerciais entre os países membros.





BLOCOS ECONÔMICOS

Com a economia mundial globalizada, a tendência comercial é a formação de blocos econômicos. Estes são criados com a finalidade de facilitar o comércio entre os países membros. Adotam redução ou isenção de impostos ou de tarifas alfandegárias e buscam soluções em comum para problemas comerciais.

Em tese, o comércio entre os países constituintes de um bloco econômico aumenta e gera crescimento econômico para os países. Geralmente estes blocos são formados por países vizinhos ou que possuam afinidades culturais ou comerciais. Esta é a nova tendência mundial, pois cada vez mais o comércio entre blocos econômicos cresce. Economistas afirmam que ficar de fora de um bloco econômico é viver isolado do mundo comercial.

ESTÁGIOS OU FASES DOS BLOCOS ECONÔMICOS

São definidos quatro estágios ou tipos de Blocos Econômicos. O primeiro seria a determinação de uma área de livre comércio, que significa que produtos produzidos por um país podem entrar em países que têm esse acordo de livre comércio com ele, isento de taxas e burocracias tradicionais de uma importação normal, ou seja, há acordos comerciais de redução ou eliminação das tarifas alfandegárias entre os países membros do bloco. Numa segunda fase, de interesses mais amplos, a união aduaneira apresenta a implementação de condutas de comercio, além de regras para comércios com países que não fazem parte dessa união.  A União Aduaneira caracteriza-se por adotar uma Tarifa Externa Comum (TEC), a qual permite estabelecer uma mesma tarifa aplicada a mercadorias provenientes de países que não integram o bloco.

Nessa fase, dá-se início à formação de comissões parlamentares conjuntas, aproximando-se o Poder Executivo dos Estados nacionais de seus respectivos Legislativos.

O Brasil, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai constituem, na atual fase de desenvolvimento, uma União Aduaneira que luta para se transformar em um Mercado Comum.

A terceira parte é a criação de um mercado comum, que implica numa integração maior entre as economias e regras de comércio interno e externo, além de englobar a passagem de mercadorias, pessoas e capital entre esses países de forma livre. O estágio máximo de ligação é de união econômica e monetária, que é um mercado comunitário, mas com o diferencial de ter uma moeda comum em circulação nos países que compõem esse grupo.

Esses estágios são baseados nas fases passadas por Bloco Econômicos, mas não são uma ordem obrigatória para sua criação. O que seguiu todos os passos citados foi a União Européia, mas outros já formados não seguiram necessariamente essa ordem e em todos os passos. O Bloco Econômico Mercosul por exemplo, é classificado como união aduaneira; a União Européia já atingiu a União Econômica e Monetária. Aliás, esses passos são baseados na formação da União Européia.

ALCA

Países: 34 países do continente americano. Exceto Cuba.

Criação: 1994

PIB total: US$ 12,6 trilhões

População: 825,3 milhões

Objetivo: Trânsito livre pelas fronteiras de bens, serviços e investimentos. Prevê a isenção de impostos alfandegários para a maioria dos itens de comércio entre os países associados.

Para quem será positivo: Os países competitivos serão os maiores beneficiados, principalmente no gigantesco mercado de consumo dos Estados Unidos. Investimentos em tecnologia que aprimorem a eficiência do processo produtivo, principalmente nos países subdesenvolvidos serão extremamente necessários.

Para quem será negativo: Países que não são competitivos, ou seja, não possuem tecnologia e falta uma boa educação no país. Esses países poderão ver seus produtos perderem mercado nacional para os produtos “de fora”.



MERCOSUL

Países: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela (recentemente). Os países associados são Chile, Bolívia, Peru, Equador e Colômbia

Criação: 1991

PIB Total: US$ 0,79 trilhão

População: 217,8 milhões

Objetivo: Em 1995 entrou em vigor uma zona de livre-comércio, ou seja, grande parte das mercadorias produzidas nos países membros podia ser comercializada internamente sem a cobrança de tarifas de importação. Além disso, o Mercosul prevê a criação de uma união aduaneira. Isso significa a padronização das tarifas externas (TECs) para diversas mercadorias. Portanto, os países integrantes poderão importar produtos e serviços, pagando tarifas iguais.



NAFTA

Países: Estados Unidos, México e Canadá.

Criação: 1994

PIB Total: US$ 11,4 trilhões

População: 417,6 milhões de habitantes

Objetivos: Eliminar tarifas alfandegárias e obstáculos para circulação de bens e serviços; garantir a competição leal, no interior do bloco, para mão-de-obra especializada. Prevê um prazo de 15 anos para alcançar a eliminação dos obstáculos.



UNIÃO EUROPEIA

Países: É formada por 25 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Suécia.

Criação: 1991

PIB Total: US$ 9,2 trilhões

População: Aproximadamente 500 milhões de habitantes.

Objetivo: Eliminação do controle das fronteiras dos países participantes, de modo que permita o livre trânsito de pessoas entre os países; fim das barreiras comerciais, proporcionando uma economia livre e concorrencial; adoção da moeda única em 2002, o euro passa a ser a moeda oficial da União Européia, extinguindo as moedas nacionais dos países membros que passam a ter o euro como moeda oficial


IDH - 8º ano (7ª Série)

8º Ano (7ª Série)
IDH - ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

O IDH mede a qualidade de vida de um país e é baseado em três critérios: Expectativa de vida(longevidade), grau de escolaridade (instrução) e PIB per capita.
 Dos três critérios o menos importante é o PIB per capita porque oculta as desigualdades sociais.
Segue abaixo o relatório do IDH  de 2011, pela ONU , com  a relação completa dos países e seus respectivos índices, o que permite classificá-lo em baixo, médio ou alto, ou mesmo elevado e muito elevado, variando numa escala de 0 a 1.Observem a posição do Brasil.
1. Noruega – 0,943
2. Austrália – 0,929
3. Países Baixos – 0,910
4. Estados Unidos – 0,910
5. Nova Zelândia – 0,908
6. Canadá – 0,908
7. Irlanda – 0,908
8. Liechtenstein – 0,905
9. Alemanha – 0,905
10. Suécia – 0,904
11. Suíça – 0,903
12. Japão – 0,901
13. Hong Kong – 0,898
14. Islândia – 0,898
15. Coreia do Sul – 0,897
16. Dinamarca – 0,895
17. Israel – 0,888
18. Bélgica – 0,886
19. Áustria – 0,885
20. França – 0,884
21. Eslovênia – 0,884
22. Finlândia – 0,882
23. Espanha – 0,878
24. Itália – 0,874
25. Luxemburgo – 0,867
26. Singapura – 0,866
27. República Checa – 0,865
28. Reino Unido – 0,863
29. Grécia – 0,861
30. Emirados Árabes Unidos – 0,846
31. Chipre – 0,840
32. Andorra – 0,838
33. Brunei – 0,838
34. Estónia – 0,835
35. Eslováquia – 0,834
36. Malta – 0,832
37. Qatar – 0,831
38. Hungria – 0,816
39. Polónia – 0,813
40. Lituânia – 0,810
41. Portugal – 0,809
42. Bahrein – 0,806
43. Letônia – 0,805
44. Chile – 0,805
45. Argentina – 0,797
46. Croácia – 0,796
47. Barbados – 0,793
48. Uruguai – 0,783
49. Palau – 0,782
50. Roménia – 0,781
51. Cuba – 0,776
52. Seychelles – 0,773
53. Bahamas – 0,771
54. Montenegro – 0,771
55. Bulgária – 0,771
56. Arábia Saudita – 0,770
57. México – 0,770
58. Panamá – 0,768
59. Sérvia – 0,766
60. Antígua e Barbuda
61. Malásia – 0,761
62. Trinidad e Tobago – 0,760
63. Kuwait – 0,760
64. Líbia – 0,760
65. Bielorrússia – 0,756
66. Rússia – 0,755
67. Granada – 0,748
68. Cazaquistão – 0,745
69. Costa Rica – 0,744
70. Albânia – 0,739
71. Líbano – 0,739
72. São Cristóvão e Nevis – 0,735
73. Venezuela – 0,735
74. Bósnia e Herzegovina – 0,733
75. Geórgia – 0,733
76. Ucrânia – 0,729
77. Maurícia – 0,728
78. Macedónia – 0,728
79. Jamaica – 0,727
80. Peru – 0,725
81. Dominica – 0,724
82. Santa Lúcia – 0,723
83. Equador – 0,720
84. Brasil – 0,718
85. São Vicente e Granadinas – 0,717
86. Arménia – 0,716
87. Colômbia – 0,710
88. Irã – 0,707
89. Omã – 0,705
90. Tonga – 0,704
91. Azerbaijão – 0,700
92. Turquia – 0,699
93. Belize – 0,699
94. Tunísia – 0,698
95. Jordânia – 0,698
96. Argélia – 0,698
97. Sri Lanka – 0,691
98. República Dominicana – 0,689
99. Samoa – 0,688
100. Fiji – 0,688
101. China – 0,687
102. Turquemenistão – 0,686
103. Tailândia – 0,682
104. Suriname – 0,680
105. El Salvador – 0,674
106. Gabão – 0,674
107. Paraguai – 0,665
108. Bolívia – 0,663
109. Maldivas – 0,661
110. Mongólia – 0,653
111. Moldávia – 0,649
112. Filipinas – 0,644
113. Egito – 0,644
114. Palestina – 0,641
115. Uzbequistão – 0,641
116. Estados Federados da Micronésia – 0,636
117. Guiana – 0,633
118. Botswana – 0,633
119. Síria – 0,632
120. Namíbia – 0,625
121. Honduras – 0,625
122. Kiribati – 0,624
123. África do Sul – 0,619
124. Indonésia – 0,617
125. Vanuatu – 0,617
126. Quirguistão – 0,615
127. Tadjiquistão – 0,607
128. Vietname – 0,593
129. Nicarágua – 0,589
130. Marrocos – 0,582
131. Guatemala – 0,574
132. Iraque – 0,573
133. Cabo Verde – 0,568
134. Índia – 0,547
135. Gana – 0,541
136. Guiné Equatorial – 0,537
137. República do Congo – 0,533
138. Laos – 0,524
139. Camboja – 0,523
140. Suazilândia – 0,522
141. Butão – 0,522
142. Ilhas Salomão – 0,510
143. Quênia – 0,509
144. São Tomé e Príncipe – 0,509
145. Paquistão – 0,504
146. Bangladesh – 0,500
147. Timor-Leste – 0,495
148. Angola – 0,486
149. Myanmar – 0,483
150. Camarões – 0,482
151. Madagáscar – 0,480
152. Tanzânia – 0,466
153. Papua-Nova Guiné – 0,466
154. Iémen/Iêmen – 0,462
155. Senegal – 0,459
156. Nigéria – 0,459
157. Nepal – 0,458
158. Haiti – 0,454
159. Mauritânia – 0,453
160. Lesoto – 0,450
161. Uganda – 0,446
162. Togo – 0,435
163. Comores – 0,433
164. Zâmbia – 0,430
165. Djibouti – 0,430
166. Ruanda – 0,429
167. Benim – 0,427
168. Gâmbia – 0,420
169. Sudão – 0,408
170. Costa do Marfim – 0,400
171. Malawi – 0,400
172. Afeganistão – 0,398
173. Zimbabwe – 0,376
174. Etiópia – 0,363
175. Mali – 0,359
176. Guiné-Bissau – 0,353
177. Eritreia – 0,349
178. Guiné – 0,344
179. República Centro-Africana – 0,343
180. Serra Leoa – 0,336
181. Burkina Faso – 0,331
182. Libéria – 0,329
183. Chade – 0,328
184. Moçambique – 0,322
185. Burundi – 0,316
186. Níger – 0,295
187. República Democrática do Congo – 0,286
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